Na estrada da vida

A vida poderia ser algo tão simples, mas infelizmente não é bem assim.
Chegamos nesse mundo novo, tão frágeis, tão pequenos, para o desconhecido de mais uma etapa, rumo a evolução. 
Enquanto alguns podem gozar da alegria de serem inocentes crianças, recebendo os mimos de seus pais, outros padecem sob difíceis lições ainda na primeira infância.
Ah que bom seria se a vida fosse feita apenas de alegrias, de paz e cheia de flores pelo caminho...
Infelizmente nem tudo é vitória e felicidade. 
A trajetória pode ser bem dura, bem difícil. Mas não estamos aqui para o fracasso!
Os tropeços, apenas fazem parte do caminho.
Devemos ser persistentes, fortes...na maioria das vezes lutar contra nós mesmos, contra nossas confusões, nossas duvidas e incertezas.
É preciso nos conhecermos bem, e conhecendo os outros, compreendendo, aceitando, respeitando, nos conhecemos também.
Somos todos espelhos, de maneira que o que vemos refletido nos outros faz parte de nós. E tá tudo bem. 
A confusão está em como recebemos o outro, em não aceitar, mas até esse sentimento faz parte do caminho e trará bons aprendizados. 
Pra conhecer o bem, temos que experimentar o mal. Pra alcançar a Luz temos que atravessar as Trevas.  Assim temos opções de escolha.
Conheceremos a inveja, a calunia, a ingratidão...Muitas vezes nos sentiremos injustiçados, mas cometeremos muitos erros também.
Passaremos alguns perrengues. Sempre achando que sofremos mais que os outros, ou que nossos problemas sempre são maiores, mas a verdade é que todos temos que superar dolorosas provas, essas de acordo com nosso merecimento, e na medida certa, afinal não recebemos mais do que pudemos suportar.
Porém possuímos o livre arbítrio que nos permite escolher como absolver as lições, e como reagir a elas.
Muitos ficam pelo caminho. 
Mas se tivermos atenção, equilíbrio, determinação, perseverança, e mantermos a fé, seguros nos ideais de bem e amor incondicional, com certeza alcançaremos o sucesso do despertar e chegaremos mais fortes à próxima etapa, para um mundo com menos dor, menos sofrimento, até estarmos prontos para novamente alcançarmos o desconhecido.